16/11/2017

Conímbriga: as ruínas romanas em Portugal


Quando estivemos em Portugal em maio deste ano, um dos lugares  pouco falado é Conímbriga. E isso me causou uma imensa curiosidade, por ser uma cidade que não faz parte da maioria dos roteiros de viagens à Portugal. 


Conímbriga é uma verdadeira aula de história a céu aberto. São ruínas romanas, que estão preservadas e é possível se ter uma noção do que foi o Império Romano.

Localiza-se a 17 km de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha, a 2 km de Condeixa-a-Nova. A estação inclui o Museu Monográfico de Conímbriga, onde estão expostos muitos dos artefatos encontrados nas escavações arqueológicas.

Estívemos em um dia de semana (quinta feira), logo pela manhã, e estava um dia bem nublado. Aproveitamos e conhecemos as ruínas primeiro e quando começou a garoa fomos para o Museu. 
Como era um dia normal de semana, as ruínas recebem excursões escolares portuguesas.


Nossa Visita

Começamos pelas ruínas. Eu fiquei encantada. Como eles eram organizados e evoluídos para terem feitos mega construções naquela época, não se esqueça que estamos falando de um período antes de Cristo.

Em frente a cada ruína, tem uma placa explicando o que era aquele local.


Ruínas Romanas


Em uma manhã visitamos todo o complexo arqueológico. Em Conímbriga há uma área que ainda está por ser explorada e uma área que se pode visitar. A parte que se pode visitar é extensa e compreende alguns locais como: anfiteatro, fórum, grandes termas do sul, termas do aqueduto, termas da muralha, casas, edifícios e ínsulas.

Aqueduto

Essa área começou a ser escavada no final do século XIX (você poderá ler mais sobre a exploração no site da Universidade de Coimbra) e foi aberta ao público em 1930. Entretanto, ela é constantemente renovada e alvo de estudos – o que a torna permanentemente atualizada.




Para facilitar a visita você pode baixar o aplicativo do local. Além do aplicativo ajudar a traçar o percurso, você também poderá se orientar pelas placas explicativas colocadas a cada bloco de ruínas. 


Meus pais e meu filho com 2 anos e 8 meses nessa visita


Abro aqui um parênteses para dizer que vimos uma excursão escolar por lá, durante a nossa visita. Eu, particularmente, adoro ver os pequenos fazendo atividades em locais como esse, de enorme importância histórica. É também uma forma de aproximar visualmente as crianças de antigas civilizações e cativá-los com isso – pois, nem sempre, temos essa oportunidade. Portanto, se você vai viajar com os seus filhos, essa também pode ser uma atração que vale colocar no roteiro – principalmente para aqueles com mais de 10 anos, que podem compreender ainda melhor o contexto.



Fórum

Ruínas

A evidência arqueológica revela-nos que Conímbriga foi habitada, pelo menos, entre o séc. IX a.C. e Sécs. VII-VIII, da nossa era. 

Quando os Romanos chegaram, na segunda metade do séc. I a.C., Conimbriga era um povoado florescente.
Graças à paz estabelecida na Lusitania operou-se uma rápida romanização da população indígena e Conimbriga tornou-se uma próspera cidade. 

Arco 

Casa dos Repuxos


Seguindo a profunda crise poíítica e administrativa do Império, Conímbriga sofreu as consequências das invasões bárbaras.
Em 465 e em 468 os Suevos capturaram e saquearam parcialmente a cidade, levando a que, paulatinamente, esta fosse abandonada.

Conímbriga corresponde atualmente a uma área consagrada como monumento nacional, definida por decreto em 1910.

Detalhe de um dos pisos


Museu Monográfico

O Museu Monográfico de Conímbriga, fundado em 1962, tutela as Ruínas da Cidade romana (abertas ao público desde 1930). É um serviço público dependente do Instituto dos Museus e da Conservação (Ministério da Cultura). 

Criado em 1962 o Museu de Conímbriga é exclusivamente dedicado ao sítio arqueológico em que está inserido.

A sua colecção é diversificada e materializa a evolução histórica do lugar, entre finais do segundo milénio antes de Cristo e o séc. VI da era cristã.

Os objetos expostos foram encontrados durante as escavações que, com grandes interrupções, se realizaram desde 1898 e, distribuídos por trinta e um temas distintos, ilustram a vitalidade desta cidade.

Pintura e materiais encontrados nas Thermas 

Planta do Fórum

Maquete do Fórum

Para quem for para Portugal, pela região central, vale a pena a visita ás ruínas de Conímbriga.

Serviço:


HORÁRIOS:  
Museu e Ruínas (a partir de 2 de Janeiro de 2011): Todo o ano, de segunda a domingo, das 10h00 às 19h00.

Museu e Ruínas fecham em 1 de Janeiro, domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro.

Taxa de Ingresso: 4,50€ (bilhete normal)

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